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Guerra Fria

Guerra Fria

Denise Vieira

April 26, 2021
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  1. G U E R R A F R I A

    ( 1 9 4 7 - 1 9 9 1 ) 3 º A N O E . M G E O G R A F I A P R O F ª : D E N I S E V I E I R A
  2. A política internacional do pós-guerra apresenta duas características: UNIVERSALIDADE •

    A universalidade das relações entre Estados é fruto da desagregação definitiva dos impérios coloniais. A descolonização da Ásia e África e o aparecimento de dezenas de países dá início a uma diplomacia mundial. BIPOLARIDADE • A bipolarização do poder planetário é resultado do enfraquecimento geopolítico das antigas potências e da emergência de duas superpotências (EUA e União Soviética).
  3. • A Guerra Fria foi a manifestação mais nítida dessa

    bipolarização, comandando direta ou indiretamente dezenas de Estados abrigados em suas áreas de influência; • Assim, as superpotências encetam uma disputa pela hegemonia mundial de cunho político, econômico, militar e propagandista.
  4. A diplomacia contemporânea se desenvolve em circunstâncias sem precedentes. Raras

    vezes existiu base menor de entendimento entre as grandes potências, mas tampouco jamais foi tão coibido o uso da força. • Nem paz, nem guerra: Guerra Fria!
  5. O que cada superpotência queria em especial? Estados Unidos •

    Valorização da riqueza material; • Individualismo; • Consumismo; • Democracia; • Livre concorrência. União Soviética • Bem estar social; • Igualdade; • Simplicidade; • Coletivismo; • Estatização; • Economia planificada.
  6. OS ACORDOS PÓS- GUERRA • 1º: Conferência de Yalta (1945):

    • Reuniu Três Grandes (EUA, UNIÃO SOVIÉTICA E GRÃ- BRETANHA); • Representado por Franklin Roosevelt, Josef Stalin e Winston Churchill; • Referiram-se às fronteiras Soviéticas e ao destino dos países do Leste Europeu; • A União Soviética conseguiu recuperar seu território perdido na 1º Guerra; • Decidiu-se promover a eliminação do nazi-fascismo na Europa Central e Oriental; • Preparação de eleições livres e instituições democráticas permanentes. • Considerada a conciliação dos vencedores. • A Segunda Guerra foi palco de uma ''estranha aliança'' antinazista que incluía diferentes potências; • Assim, vemos interesses contraditórios que se abrigavam dentro dessa aliança heterogênea.
  7. 2º: CONFERÊNCIA DE POTSDAM (1945) • Realizou-se numa correlação de

    forças bem diferente daquela de Yalta; • Pouco antes da abertura da cúpula, os americanos testaram a bomba atômica; • A posse da arma colocava os Estados Unidos em melhores condições de negociação,apresentando domínio militarsuperior; • A Conferência se instalou numa nova situação militar. O tema da discussão se tratava do futuro do território alemão; • Foi uma retórica hostil em que nada lembrava Yalta e dividia a Alemanha em quatro zonas provisórias de ocupação entre os Três Grandes (e a França); • Decidiu constituir a ''desnazificação'' e as futuras eleições livres.
  8. 3º: CONFERÊNCIA DE SÃO FRANCISCO (1945) • Foi uma das

    últimas expressões daquelas esperanças de paz esboçadas em Yalta; • Nascimento da ONU, composta inicialmente por 50 países; • Finalidade da nova organização: Defesa da paz mundial, defesa dos direitos do homem, igualdade de direitos, melhoria no nível de vida do mundo; • Assembléia Geral e de Segurança; • Criação de órgãos especializados: FMI, Bird, Gatt, OIT, FAO E Unesco.
  9. Divisão da Alemanha • República Democrática da Alemanha (Ocidental); •

    República Federal da Alemanha (Oriental); • Berlim se torna alvo de investimentos (EUA) e obtém grande desenvolvimento; • 1961: Para conter a migração Oriental-Ocidental, os comunistas constroem um muro dividindo a cidade.
  10. Origens da Guerra Fria • Hostilidade da Conferência de Potsdam

    inaugurou uma trajetória que desembocou a Guerra Fria; • Conflitos e divergências no governo provisório polonês e impasse a respeito do significado da ''desnazificação'' alemã. No fundo, estava em jogo o estatuto geopolítico da Europa Central e Oriental. • Os EUA abandonaram o espírito conciliatório de Roosevelt e pressionaram a revisão da Conferência de Yalta, acabando a faixa de segurança conquistada por Moscou no Leste Europeu; • ''Cortina de Ferro'', Churchill alertou sobre o expansionismo soviético e chamou os Estados Unidos para assumir a liderança Ocidental contra a tirania Soviética.
  11. Doutrina Truman • Após a Segunda Guerra, em 1947, o

    presidente dos Estados Unidos Harry Truman declara abertamente a necessidade de combater a ameaça socialista; • Surge a Doutrina Truman, que visava conter o avanço do ''inimigo''.
  12. Acontecimentos importantes da Guerra Fria • Revolução Chinesa; • Guerra

    da Coreia; • Crise dos mísseis em Cuba; • Guerra do Vietnã; • Guerra do Afeganistão.
  13. Programas de recuperação europeia Plano Marshall • ( Programa de

    Recuperação Europeia), um aprofundamento da Doutrina Truman, foi o principal plano dos Estados Unidos para a reconstrução dos países aliados da Europa. Plano Comecon • (Conselho para Assisência Econômica Mútua) - Versão soviética do Plano Marshall
  14. OTAN • Criada no contexto da Guerra Fria, em 1949,

    essa organização tem como um de seus pilares garantir a segurança de seus países- membros, que pode ocorrer de forma diplomática ou com o uso de forças militares.
  15. PACTO DE VARSÓVIA • O Tratado de Amizade, Cooperação e

    Assistência Mútua, conhecido popularmente como o Pacto (ou Tratado) de Varsóvia, foi uma aliança militar entre os países socialistasdo Leste Europeu, sob a liderança da União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS). Com efeito, esta foi uma reação direta ao rearmamento e inclusão da Alemanha Ocidental na Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), servindo também como pretexto para a criação de uma força militar que pudesse desafiar a OTAN enquanto permitia à URSS expandir e preservar sua área de influência, legitimando inclusive a presença de militares russos em todos os territórios.
  16. Corrida Armamentista • Pode ser definido pela concorrência entre as

    grandes superpotências político-militares da época, Estados Unidos e União Soviética, pela construção do arsenal bélico, ou da arma mais tecnologicamente sofisticada e com mais poder de destruição. Essa “corrida” em busca da “arma total” teve como “pontapé” inicial o lançamento das duas bombas atômicas sobre as cidades japonesas de Hiroshima e Nagasaki, nos dias 06 e 08 de agosto de 1945, por parte dos EUA. • Os comandantes militares, cientistas, engenheiros e autoridades políticas dos EUA deram início ao programa de construção de bombas atômicas nos anos 1940, em meio à Segunda Guerra Mundial, temendo que os nazistas, secretamente, estivessem fazendo o mesmo. • Com o fim da Segunda Guerra e a derrota da Alemanha e do Japão pelos então “aliados” (lembrando que URSS e EUA estavam juntos nos anos finais da guerra), começa uma nova era em termos de força militar e geopolítica. A URSS ocupou boa parte do território alemão e se apropriou da força de trabalho e do conhecimento tecnocientífico de vários físicos nucleares que trabalharam para o nazismo.
  17. O xadrez geopolítico • A partir de 1947, os então

    aliados EUA e URSS, mas com perspectivas ideológicas opostas, rompem oficialmente, e passam a delimitar “zonas de influência”, ou blocos, dividindo o globo. • O uso de tecnologia nuclear como arma de guerra, dessa forma, deu a tônica da corrida armamentista.
  18. • O potencial de destruição das ogivas nucleares acabou por

    servir como freio, contra uma eventualTerceira Guerra Mundial com armamentos convencionais. • Desse modo, o que se fez durante a Guerra Fria foi uma espécie de “xadrez geopolítico”, em que cada superpotência procurava estabelecer posições ao construir bases de mísseis nucleares em locais estratégicos contra o inimigo, como forma de, por meio da ameaça de um “apocalipse nuclear”, evitar disputas que desencadeassem um confronto direto. • O ponto mais tenso desse “xadrez” foi a Crise dos Mísseis, ocorrida em 1962, em decorrência da instalação de uma base nuclear soviética na ilha de Cuba, com mísseis apontados para cidades dos Estados Unidos.
  19. Corrida Espacial • Esta consistia no desenvolvimento de veículos que

    fossem capazes de sobrevoar a órbita terrestre e, quem sabe, ir mais além ao espaço. Igualmente, se pensou em construir um escudo que protegesse cada nação dos mísseis do país inimigo. • Para os estudos e desenvolvimento tecnológico, os governos dos dois países recrutaram os melhores cientistas e engenheiros da Alemanha, que se encontravam desempregados após o conflito de 1939-1945.
  20. Programa espacial Soviético • Os soviéticos foram os primeiros a

    mandar o satélite Sputnik I ao espaço em 4 de outubro de 1957. • Foram feitos testes com animais como a cachorra Laika, em 1957, e outros dois cães e camundongos em 1963. • Com o êxito desta última missão, os soviéticos se prepararam para transportar humanos ao espaço. (Yuri Gagarin, em 1961) • Dois anos depois, a União Soviética enviaria a primeira mulher ao espaço, Valentina Vladimirovna Tereshkova, em 16 de junho de 1963. • a URSS passou a se concentrar mais nas possibilidades de colonizar o espaço e isso foi feito com a primeira Estação Espacial, lançada em 1971.
  21. Programa espacial Americano • Os EUA lançaram o satélite Explorer

    I, em 31 de janeiro de 1958, que permaneceu ativo, mandando informações sobre meteoritos, até maio do mesmo ano. • A pressão política interna aumentou nos Estados Unidos diante do desempenho russo e os norte-americanos consideravam-se envergonhados por não liderarem a corrida espacial. • Em 1961, o presidente John Kennedy anunciou no Congresso que seriam os EUA o primeiro país a levar um homem ao solo lunar pelo projeto Apollo Moon. • Neil Armstrong (1930-2012) pisa em solo lunar após uma viagem de três dias juntamente com os astronautas Buzz Aldrin e Michael Collins.
  22. Os anos finais da Guerra Fria • A Guerra Fria

    teve fim com a dissolução da União Soviética que ocorreu em 26 de dezembro de 1991, que foi resultado da grande crise econômica e política que atingiu aquele país a partir da década de 1970. • A economia soviética demonstrava, já na década de 1970, claros sinais de esgotamento e o país era mais atrasado em relação às grandes potências. • A indústria soviética estava em queda, a produção agrícola era insuficiente e os indicadores sociais começaram a regredir.
  23. Os anos finais da Guerra Fria • A disparada no

    valor do petróleo criou uma falsa sensação de prosperidade no começo da década de 1980 e, por isso, o país não passou por reformas importantes em sua economia. • A sociedade soviética não tinha acesso a tecnologias que garantiam avanço na qualidade de vida no ocidente e a corrupção tornava tudo pior. • Na década de 1980, a invasão do Afeganistão forçou a União Soviética a gastar milhões na luta contra os rebeldes islâmicos e, em 1986, o acidente nuclear em Chernobyl causou morte e destruição, fazendo os soviéticos gastarem altas somas para conterem os efeitos do acidente nuclear.
  24. Os anos finais da Guerra Fria • Pouca liberdade de

    expressão e o autoritarismo manifestado pelos governos comunistas era uma realidade, e a insatisfação com a crise econômica e a questão política fizeram surgir movimentos de oposição por todo o bloco comunista. • Os primeiros sinais manifestaram-se na Alemanha Oriental, Hungria e Polônia. Os alemães derrubaram o Muro de Berlim, no final de 1989, e promoveram a reunificação da Alemanha.
  25. Os anos finais da Guerra Fria • A União Soviética

    começou a promover a abertura da sua economia no governo de Mikhail Gorbachev por meio da Glasnost e Perestroika. Logo, as nações que formavam a URSS começaram a se mobilizar pela sua independência. • Em sequência, uma série de países conquistaram a sua independência, tais como Ucrânia, Bielorrússia, Armênia etc. Esses países reuniram-se na Comunidade dos Estados Independentes (CEI) e realizaram a transição para o capitalismo.
  26. Exercícios sobre Guerra Fria • 1 – (FMU-SP) – O

    Pacto de Varsóvia, criado em 1955 e extinto em 1991, teve como principal objetivo: • a) Reunir os países socialistas como a Alemanha Oriental e a Alemanha Ocidental contra a OTAN. • b) Consolidar a influência soviética sobre os países da Europa Oriental. • c) Conter a influência soviética sobre os países da Europa Oriental. • d) Consolidar a influência socialista na Europa Ocidental. • e) Consolidar a influência capitalista na Europa Oriental.
  27. • 2 – (TERESA D’ÁVILA) – A “Guerra Fria” foi

    a expressão utilizada para caracterizar um tipo de política externa decorrente da: • a) Polarização do mundo em dois blocos político-militares, entre as duas guerras mundiais. • b) Polarização do mundo em blocos interessados na exploração e posse da Sibéria. • c) Polarização do mundo em dois blocos político-militares, após a Segunda Guerra Mundial. • d) Polarização do mundo em dois blocos liderados pela Alemanha, Itália e Japão. De um lado a Inglaterra, Rússia, Estados Unidos e França de outro. • e) A disputa das áreas árticas e antárticas, após a Segunda Guerra Mundial.
  28. • (Enem) – Os 45 anos que vão do lançamento

    das bombas atômicas até o fim da União Soviética não foram um período homogêneo único na história do mundo. […] Dividem-se em duas metades, tendo como divisor de águas o início da década de 70. Apesar disso, a história deste período foi reunida sob um padrão único pela situação internacional peculiar que o dominou até a queda da União Soviética. HOBSBAWM, Eric J. A era dos extremos. São Paulo: Companhia das Letras, 1996. O período citado no texto e conhecido por Guerra Fria pode ser definido como aquele momento histórico em que houve: • a) corrida armamentista entre as potências imperialistas europeias ocasionando a Primeira Guerra Mundial. • b) domínio dos países socialistas do Sul do globo pelos países capitalistas do Norte. • c) choque ideológico entre a Alemanha Nazista/União Soviética Stalinista, durante os anos 1930. • d) disputa pela supremacia da economia mundial entre o Ocidente e as potências orientais, como a China e o Japão. • e) constante confronto das duas superpotências que emergiram da Segunda Guerra Mundial.
  29. • 4 – (UNESP 92) – Os recentes acordos para

    a diminuição das armas estratégicas de longo alcance afastam as campanhas histéricas e o perigo de um confronto bélico catastrófico. Quando se analisam as origens da denominada Guerra Fria, percebe-se que ela se relacionou inicialmente com: • a) a política do desarmamento nuclear e o enfrentamento militar direto entre as duas superpotências. • b) a instalação de rampas de lançamento e a retirada dos mísseis soviéticos de Cuba. • c) o fim da Guerra do Vietnã e o apoio norte-americano aos “contras” da Nicarágua sandinista. • d) a ascensão de Mikhail Gorbatchev na URSS e sua política de Glasnost. • e) o envolvimento dos governos inglês e norte-americano na elaboração de um discurso responsabilizando o comunismo como terrível ameaça ao mundo livre.
  30. • 5 – (Uff 2007) – Na última Copa do

    Mundo, nos surpreendemos com a declaração do técnico da seleção alemã Jurgen Klinsmann, diante da possibilidade de a Alemanha ganhar aquela Copa e ser tetracampeã. Na verdade, a Alemanha estaria ganhando o seu primeiro título de Copa do Mundo, afirmou Jurgen Klinsmann. Assinale a opção que explica corretamente a afirmação do técnico alemão. • a) A Alemanha Oriental, fruto dos tratados do pós-Segunda Guerra Mundial, foi vitoriosa nas três copas disputadas no período de domínio nazista e esses títulos não foram reconhecidos pela FIFA. • b) A Alemanha unificada, vencedora de três copas mundiais, não teve reconhecida a sua condição de nação porque, na época das vitórias, estava ocupada pelas forças da OTAN. • c) Os títulos mundiais ganhos pela Alemanha, no período da Guerra Fria, foram atribuídos apenas à parte oriental. • d) A Alemanha Ocidental ganhou apenas dois dos três títulos, o outro título foi ganho pela parte oriental, ocupada por forças soviéticas. • e) A Alemanha, derrotada na Segunda Guerra Mundial, teve o seu território dividido em duas partes e apenas a Ocidental foi vitoriosa nas três copas mundiais.
  31. • 6 – (Ufu 2006) – Leia o trecho do

    discurso a seguir. “Que toda nação saiba… que pagaremos qualquer preço, suportaremos qualquer fardo, enfrentaremos qualquer privação, apoiaremos qualquer amigo, obstaremos qualquer inimigo, para assegurar a sobrevivência e o triunfo da liberdade.” John F. Kennedy, Discurso de Posse. Citado por NEVINS, A. e COMMAGER,H.S. “Breve História dos Estados Unidos”, S.P.: Alfa- Omega, 1986, p. 591. Baseando-se na citação e na política externa do governo norte- americano na década de 1960, assinale a alternativa INCORRETA.
  32. • a) No início do governo Kennedy, ocorreram intervenções e

    conflitos envolvendo Cuba e União Soviética. Os Estados Unidos apoiaram a invasão da Baía dos Porcos, promoveram o bloqueio naval e aéreo à ilha e exigiram a retirada dos foguetes soviéticos instalados em Cuba. • b) Ao enfatizar a aplicação do Plano Marshall e da Doutrina Truman, o governo Kennedy foi marcado pelas negociações com a União Soviética e a China, que objetivaram solucionar os conflitos envolvendo a Coréia e o Vietnã e evitaram a expansão do comunismo na Ásia. • c) Em relação à América Latina, o governo norte-americano formulou a Aliança para o Progresso, cuja proposta era conceder ajuda e financiamentos para o desenvolvimento econômico, a fim de evitar o crescimento da influência comunista sobre as populações latino-americanas. • d) O governo norte-americano organizou iniciativas de treinamento das forças armadas e dos serviços de repressão da América Latina, a fim de reprimir manifestações populares e opositores aos governos favoráveis à influência norte- americana.
  33. • 7 – (Unesp 2005) – Nas décadas de 1960

    e 1970, a relação dos EUA com a América Latina • a) caracterizou-se pela ausência de investimentos econômicos significativos, uma vez que a região oferecia menores oportunidades de lucro do que os chamados tigres asiáticos. • b) alterou-se quando os norte-americanos condicionaram a ajuda financeira aos relatórios de organizações internacionais que avaliavam o respeito aos direitos humanos e à democracia. • c) desenvolveu-se de acordo com o programa do Departamento de Estado Norte-americano, com o objetivo de suplantar o domínio político e cultural dos países europeus na região. • d) particularizou-se pela aplicação da “política da boa vizinhança”, que objetivava industrializar e desenvolver o sul do continente, ainda que sob o controle dos norte-americanos. • e) pautou-se por um clima tenso, sobretudo depois da subida ao poder de Fidel Castro e da crise dos mísseis na baía dos Porcos.
  34. • 8 – (Ufsm 2002) – Leia o texto a

    seguir. • Tornava-se claro que toda a tecnologia em desenvolvimento na corrida pela conquista do espaço não seria só utilizada para viagens espaciais, ou em proveito da humanidade. Atrás do cenário da “odisséia do espaço”, ocultavam-se fins bélicos. […] os foguetes desenvolvidos poderiam servir tanto para transportar cargas pacíficas (satélites) como armas atômicas. O progresso da humanidade trazia consigo o princípio do fim. Um incidente internacional, ocorrido em 1962, é exemplar para demonstrar a permanente tensão vivida pelo mundo. • (MILDER,Saul. “A conquista da lua”. SãoPaulo: FTD, 1997.) • Assinale a alternativa que apresenta o incidente a que o texto se refere. • a) Invasão da Baía dos Porcos por castristas. • b) Argumento do Muro de Berlim. • c) A invasão da Hungria pela URSS. • d) O não-alinhamento da Iugoslávia. • e) A crise dos mísseis soviéticos em Cuba.
  35. • 9 – (Pucrs 2007) – A Queda do Muro

    de Berlim, em 1989, significou, SIMBOLICAMENTE, • a) a vitória do comunismo na República Democrática Alemã. • b) a alteração nas relações político-ideológicas entre Estados Unidos e União Soviética. • c) o início da globalização econômica, com a criação do Mercado Comum Europeu. • d) o isolamento da Alemanha oriental no cenário europeu e internacional. • e) a fuga de mão-de-obra da parte ocidental para a parte oriental da Alemanha
  36. ONU • A Organização das Nações Unidas (ONU) corresponde a

    uma organização internacional a qual reúne países voluntariamente com a intenção de promover a paz, a cooperação e o desenvolvimento mundial. • foi criada oficialmente no período pós- Segunda Guerra Mundial,em 1945, no dia 24 de outubro • A motivação para a sua criação está relacionada com os conflitos internacionais que destruíram diversos territórios e vitimaram milhares de pessoas
  37. ONU • A ONU tem o poder de discutir e

    tomar medidas necessárias para questões enfrentadas pela sociedade, como a questão da paz mundial, as mudanças climáticas, o desenvolvimento sustentável, os direitos humanos, o desarmamento, o terrorismo, a igualdade de gênero, a produção de alimentos, as emergências de saúde etc. • A ONU possui uma bandeira própria, bem como correios e selos postais. Os idiomas oficiais que permitem que todos os membros possam estabelecer comunicação são seis: inglês, francês, espanhol, árabe, chinês e russo.
  38. ONU • É composta por seis órgãos principais, segundo a

    Carta. São eles: • Assembleia Geral; • Conselho de Segurança; • Conselho Econômico e Social; • Conselho de tutela; • Corte Internacional de Justiça; • Secretariado.
  39. Objetivos • “ Nós os povos das Nações Unidas, resolvidos

    a preservar as gerações vindouras do flagelo da guera, que por duas vezes no espaço da nossa vida, trouxe sofrimentos indizíveis à humanidade, e a reafirmar a fé nos direitos fundamentais do homem, na dignidade e no valor do ser humano, na igualdade de direitos dos homens e das mulheres, assim como das nações grandes e pequenas, e a estabelecer condições sob as quais a justiça e o respeito às obrigações decorrentes de tratados e de outras fontes de direito internacional possam ser mantidos, e a promover o progresso social e melhores condições de vida dentro de uma liberdade mais ampla. E para tais fins praticar a tolerância e viver em paz uns com os outros, como bons vizinhos, unir nossas forças para manter a paz e a segurança internacionais (...)”
  40. Objetivos • Segundo a ONU, os principais propósitos da organização

    são: • Manter a paz e a segurança internacionais; • Desenvolver relações amistosas entre as nações; • Realizar a cooperação internacional para resolver os problemas mundiais de caráter econômico, social, cultural e humanitário, promovendo o respeito aos direitos humanos e às liberdades fundamentais; • Ser um centro destinado a harmonizar a ação dos povos para a consecução desses objetivos comuns.
  41. Objetivos • A organização também é regida por princípios que

    permeiam a ação dos Estados-membros,por exemplo: • Princípioda igualdade soberana de todos os seus membros; • Os membros são obrigados a cumprir de boa-fé os compromissos da Carta; • Os membros devem resolver seus conflitos internacionais pacificamente, sem ameaçar a paz, a segurança e a justiça internacionais; • Todos os membros deverão assistir às Nações Unidas em qualquer medida tomada por ela, em conformidade aos preceitos da Carta.
  42. Objetivos • No período de fundação da organização, a ONU

    contava com 51 Estados-membros. Atualmente, a ONU é composta por 193 Estados-membros. Esses não possuem obrigatoriedade em compô-la, aderindo-a, então, voluntariamente. Os países definem as políticas, as ações a serem tomadas em cada situação, assim como financiam a organização.
  43. O M U L T I L A T E

    R A L I S M O D A O N U
  44. O multilateralismo da ONU • O multilateralismo é necessário para

    vincular os excessos de poder, inibir o unilateralismo e permitir aos poderes menores o espaço de fala e oportunidades de voto os quais não seriam possíveis de outra forma. Especialmente se uma potência menor anseia pelo controle sobre uma potência maior, se mostra a alternativa mais eficaz de alcançar o controle compelindo a potência maior. Similarmente, se uma potência maior busca o controle de maneira que vá de encontro com os interesses de uma outra grande potência, nesses casos abordagens multilaterais também são mais indicadas. Além do mais, no caso de uma potência de pequeno porte procura dominar sobre uma outra potência de poucos recursos, o multilateralismo talvez seja a única opção, porque potências fracas raramente possuem recursos para exercer controle sozinhas.
  45. O multilateralismo da ONU • As organizações internacionais, tais como

    as Nações Unidas (ONU) são multilaterais por natureza. Um dos principais defensores do multilateralismo tem sido, tradicionalmente, as potências médias como o Canadá, Austrália, Suíça, os países do Benelux e os países nórdicos. Grandes Estados costumam agir de forma unilateral, enquanto potências menores podem ter pouca influência direta em casos internacionais exceto pela participação nas Nações Unidas (através de uma integração consolidada apenas no voto contado dentro de um bloco maior, por exemplo). O multilateralismo pode envolver várias nações agindo em conjunto como na ONU, ou pode envolver alianças regionais ou militares, pactos, ou agrupamentos como a OTAN.