Terra, 2020. O mundo sofreu uma grande mudança com o poder que as máquinas obtiveram. Elas passaram a interferir no dia a dia das pessoas, dão opiniões em decisões, extraem informações dos seres humanos para uso próprio e tudo parece acabado para a sobrevivência da nossa espécie. Esse poderia muito bem ser a sinopse de um filme B de Hollywood, talvez um blockbuster (Transcendence prova isso). Eles gostam muito desse tom dramático. Embora seja uma visão interessante, não é única. Eu tenho uma visão mais otimista sobre o assunto. Segundo estudos do International Data Corporation (IDC), em 2020 chegaremos a 40 mil exabytes, o equivalente a 100 milhões de vezes a quantidade de livros já escritos hoje. Não precisamos esperar chegar em 2020 para tirarmos proveito do que chamamos de Big Data. Essas duas palavras acabam servindo de guarda-chuva para uma série de outras que estão mudando a forma de nos relacionarmos com o mundo. Nessa palestra eu pretendo mostrar alguns insights de como já podemos tirar proveito de coisas como inteligência artificial e machine learning e o que precisamos entender para lidar com tudo isso.