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M4D1 - Aula 4

M4D1 - Aula 4

MODULO IV - Estratégias tecnológicas para a Produção Habitacional

Objetivo: analisar diferentes soluções tecnológicas passíveis de serem utilizadas na construção de habitação coletiva, sendo discutidas soluções alternativas às práticas correntes em nossas cidades.

DISCIPLINA I: Desenho Urbano e Infraestrutura
Professores: Jeferson Tavares

"Como a infraestrutura desenha o território"

Ementa: Será apresentada e debatida na disciplina a relação entre o ambiente natural e a forma urbana com sua infraestrutura, que é precária ou obsoleta na maior parte do planeta. Quanto à infraestrutura, serão observadas as retículas urbanas (traçados e tipos de vias, sua hierarquia, sua relação com a topografia e seu custo), os pavimentos urbanos, questões referentes ao manejo das águas pluviais, às redes de água potável, esgoto, eletricidade e comunicação, à iluminação pública, mobiliário e vegetação no espaço urbano, sinalização e a ideia dos resíduos sólidos tratados como recursos.

Habitação e Cidade

October 22, 2015
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Transcript

  1. A história do urbanismo é, portanto, a história do conflito

    entre uma ciência voltada para o interesse da comunidade e a aliança dos interesses e privilégios privados: uma história de programas irrealizados e de intervenções parciais. Ainda hoje pede-se aos urbanistas que façam propostas e projetos, mas o poder de decisão permanece com os políticos e burocratas. G. C. Argan (in: Arte Moderna, 1993, p. 186)
  2. Antes: entender o que é a infraestrutrua cinza Infraestrutura cinza

    é considerada a infraestrutura convencional: Redes viárias e rodoviárias Sistema de captação, afastamento e tratamento de esgoto Sistema de captação, tratamento e distribuição de água potável Geração, armazenamento e distribuição de energia elétrica
  3. São exemplos: Abertura de novas vias e rodovias desintegradas do

    contexto social Criação de bolsões de estacionamentos (superficiais e subterrâneos) Ocupação horizontal espraiada Falta de infraestrutura básica integrada (saneamento básico, equipamentos públicos coletivos, serviços públicos próximos, etc.) Instalação de infraestrutura sem levar em consideração os aspectos naturais e existentes (topografia, geomorfologia, ocupações existentes, etc.) Infraestrutura que atende ao zoneamento monofuncional Antes: entender o que é a infraestrutrua cinza
  4. Origem: 1994, no relatório da Comissão de Greenways da Flórida

    Argumento: sistemas naturais como elementos de infraestrutura tão importantes quanto a infrastrutura tradicional e essencial para o assentamento humano A Infraestrutura Verde
  5. Origem: 1994, no relatório da Comissão de Greenways da Flórida

    Argumento: sistemas naturais como elementos de infraestrutura tão importantes quanto a infrastrutura tradicional e essencial para o assentamento humano A Infraestrutura Verde Segundo Benedict e McMahon, a Infraestrutura Verde é tanto um conceito de configuração espacial (rede de áreas verdes interconectadas) quanto a designação de um processo (planejamento sistemático e estratégico para conciliar conservação da natureza e uso do solo). Para Cormier e Pellegrino, a Infraestrutura Verde é “uma maneira de reconhecer e aproveitar os serviços que a natureza pode realizar no ambiente urbano” (2008, p.128). (BONZI, 2015, Nota 01, p. 105)
  6. Benefícios: A Infraestrutura Verde A infraestrutura verde possibilita que as

    cidades diminuam essa pegada, ao proporcionar alternativas que consomem menos energia, não emitem gases de efeito estufa, capturam carbono, evitam a sedimentação dos corpos d’água, protegem e aumentam a biodiversidade, fornecem serviços ecossistêmicos no local, previnem ou diminuem a poluição das águas, do ar e do solo, entre outros benefícios (Elmqvist, 2010). (HERZOG; ROSA, 2010, p. 94) Macro-Escala
  7. Benefícios: A Infraestrutura Verde Macro-Escala ...promover a infiltração, detenção e

    retenção das águas das chuvas no local, evitando o escoamento superficial; filtrar as águas de escoamento superficial nos primeiros 10 minutos da chuva, provenientes de calçadas e vias pavimentadas contaminadas por resíduos de óleo, borracha de pneu e partículas de poluição; criar habitat e conectividade para a biodiversidade; amenizar as temperaturas internas em edificações e mitigar as ilhas de calor; promover a circulação de pedestres e bicicletas em ambientes sombreados, agradáveis e seguros; diminuir a velocidade dos veículos; conter encostas e margens de cursos d’água para evitar deslizamentos e assoreamento. (HERZOG; ROSA, 2010, p. 101) Micro-Escala Micro-Escala
  8. Benefícios: A Infraestrutura Verde As árvores, essenciais na infraestrutura verde,

    têm funções ecológicas insubstituíveis, como: contribuir significativamente para prevenir erosão e assoreamento de corpos d’água; promover a infiltração das águas das chuvas, reduzindo o impacto das gotas que compactam o solo; capturar gases de efeito estufa; ser habitat para diversas espécies promovendo a biodiversidade, mitigar efeitos de ilhas de calor, para citar algumas. (HERZOG; ROSA, 2010, p. 97) Vegetação Macro-Escala Micro-Escala
  9. Naes (1996) realizando estudos experimentais em Oslo, concluiu que a

    forma da cidade contemporânea pode estar diretamente relacionada como o consumo energético e de aí que resultam umas formas mais sustentáveis que outras comparativamente. Enfim, quanto mais descentralizada for uma cidade, e maior as extensões de sua mancha urbana, mais custosa e menos eficiente se tornam a instalação e a operação de infraestrutura, incluindo todos os serviços (GONÇALVES, 2003). (MIANA, 2011, P. 79) E o mito da CIDADE COMPACTA?
  10. Estudo adequado da densidade urbana Diversidade de tipologias edificatórias Propostas

    de usos mistos Favorecer a coesão social Sistema de zonas verdes e espaços livres estruturantes Otimização das redes de abastecimento de infraestruturas urbanas Equipamentos Gestão sustentável do tráfego urbano Redução e reutilização de resíduos sólidos Valorização ambiental do solo circundante (HIGUERAS et. al., 2009, p.16 e HIGUERAS, 2009, p.46) Apud: (MIANA, 2011, P. 95 e 96) CIDADE SUSTENTÁVEL
  11. Estudo adequado da densidade urbana Diversidade de tipologias edificatórias Propostas

    de usos mistos Favorecer a coesão social Sistema de zonas verdes e espaços livres estruturantes Otimização das redes de abastecimento de infra-estruturas urbanas Equipamentos Gestão sustentável do tráfego urbano Redução e reutilização de resíduos sólidos Valorização ambiental do solo circundante (HIGUERAS et. al., 2009, p.16 e HIGUERAS, 2009, p.46) Apud: (MIANA, 2011, P. 95 e 96) Rueda (EMVS, 2006): a compacidade, a complexidade, a eficiência e a estabilidade social. (MIANA, 2011, P. 97) CIDADE SUSTENTÁVEL
  12. Os custos de infra-estrutura normalmente são altos e divididos pelo

    número de habitantes. Um estudo relacionando densidade demográfica e custo com a instalação e manutenção da infra- estrutura (pavimentação, esgoto, água, gás, drenagem e eletricidade) verificou-se que entre 200 e 450hab/ha. Abaixo desses valores a instalação e manutenção da infra-estrutura tornam-se muito onerosa, e acima de 450hab/ha pode-se dizer que não se gasta muito menos com a infra-estrutura mesmo aumentando a densidade (MASCARÓ, 1979 apud NUCCI, 2008). (MIANA, 2011, p. 112) CIDADE SUSTENTÁVEL Densidade de emprego na Av. Paulista: 700/ha Densidade mínima para serviço de ônibus sustentável: 100hab/ha Densidade mínima para serviço de metrô: 458hab/ha (DEVECCHI, 2014, p. 90)
  13. Lei municipal nº 5.261 ou Lei Anhaia apresentada pela Comissão

    do Plano da Cidade em 1957. Estabelece-se um controle sobre a altura dos edifícios, fixando o coeficiente de aproveitamento do terreno em 4 para uso residencial e 6 para uso comercial, definindo uma densidade demográfica máxima de 600 habitantes por hectare, mediante a fixação de uma fração ideal mínima de terreno de 35 m² por unidade habitacional. A origem do coeficiente de aproveitamento 4 remonta a esta época. (DEVECCHI, 2014, p. 82) ANOS 1950 Bela Vista: 360 hab/ha O Brás, Pari e Belenzinho: aproximadamente 200 hab/ha Jardim América: abaixo de 100 hab/ha Jardins e Pacaembu: aproximadamente 50 hab/ha. Área urbanizada servida de infraestrutura básica: 400 km² Sendo: 220 km² com densidade de 100 hab/ha 140 km² com densidades de 50 hab/ha 40 km² com densidades entre 150 a 200 hab/ha. (DEVECCHI, 2014, p. 82)
  14. ATUALMENTE Densidade demográfica nos distritos com maior concentração de área

    construída vertical. Fonte: Sepe, P. M.; Gomes. S. Indicadores Ambientais e Gestão Urbana: desafios para a construção da sustentabilidade na cidade de São Paulo. São Paulo: SVMA e CEM, 2008 (DEVECCHI, 2014, p. 83)
  15. ATUALMENTE Densidade demográfica nos distritos com menor concentração de área

    construída vertical. Fonte: Sepe, P. M.; Gomes. S. Indicadores Ambientais e Gestão Urbana: desafios para a construção da sustentabilidade na cidade de São Paulo. São Paulo: SVMA e CEM, 2008. (DEVECCHI, 2014, p. 84)
  16. Principais Tipos de Infraestrutura Verde Jardins-de-chuva Canteiros Pluviais Biovaletas Lagoas

    pluviais (bacias de retenção) Tetos e muros verdes Alagados construídos Bioengenharia em taludes Encostas Pisos drenantes Cisternas Renaturalização de Córrego
  17. Zoneamento Ambiental, uma possibilidade Identificação dos 4 compartimentos de relevo

    no setor entre os rios Tietê e Pinheiros, ao longo do Espigão Central, no município de São Paulo (Schutzer, 2004, 2012a, 2012b). Esboço de compartimentação do relevo do sítio urbano de São Paulo. Fonte: Massafumi; Parma; Schutzer, 2005 apud Schutzer, 2012a. (BONZI, 2015, p. 110)
  18. Áreas tabulares e relativamente planas favoráveis à ocupação urbana Schutzer

    (2004, 2012a) recomenda o fomento da permeabilidade para que se garanta a qualidade dos processos naturais de infiltração, percolação e filtragem das águas pluviais. Esses processos são responsáveis pelo reabastecimento do lençol freático e das nascentes, retardando ainda a chegada da água da chuva aos canais de drenagem. Outra medida importante é o controle do escoamento superficial, processo que como se sabe é incentivado pela impermeabilização do solo. (BONZI, 2015, pp. 110 e 111)
  19. Áreas tabulares e relativamente planas favoráveis à ocupação urbana Schutzer

    (2004, 2012a) recomenda o fomento da permeabilidade para que se garanta a qualidade dos processos naturais de infiltração, percolação e filtragem das águas pluviais. Esses processos são responsáveis pelo reabastecimento do lençol freático e das nascentes, retardando ainda a chegada da água da chuva aos canais de drenagem. Outra medida importante é o controle do escoamento superficial, processo que como se sabe é incentivado pela impermeabilização do solo. (BONZI, 2015, pp. 110 e 111) Áreas íngremes de vertentes das altas colinas A combinação da declividade com índices pluviométricos significativos potencializa os deslizamentos. Idealmente deveria ser mantida em estado natural ou densamente arborizada. Esse compartimento pode abrigar praças e parques, desde que feito terraceamento para controlar o escoamento superficial e tornar a topografia acessível às pessoas. (BONZI, 2015, p. 111)
  20. Áreas tabulares e relativamente planas favoráveis à ocupação urbana Schutzer

    (2004, 2012a) recomenda o fomento da permeabilidade para que se garanta a qualidade dos processos naturais de infiltração, percolação e filtragem das águas pluviais. Esses processos são responsáveis pelo reabastecimento do lençol freático e das nascentes, retardando ainda a chegada da água da chuva aos canais de drenagem. Outra medida importante é o controle do escoamento superficial, processo que como se sabe é incentivado pela impermeabilização do solo. (BONZI, 2015, pp. 110 e 111) Áreas íngremes de vertentes das altas colinas A combinação da declividade com índices pluviométricos significativos potencializa os deslizamentos. Idealmente deveria ser mantida em estado natural ou densamente arborizada. Esse compartimento pode abrigar praças e parques, desde que feito terraceamento para controlar o escoamento superficial e tornar a topografia acessível às pessoas. (BONZI, 2015, p. 111) Nascentes Segundo Schutzer (2004, p.108-109), anfiteatros de drenagem são espaços da natureza por excelência e não deveriam ser ocupados, podendo, no entanto, ser aproveitados como parques e áreas de lazer. Se ocupados, deve ser dada atenção ao controle do escoamento superficial, processo natural predominante neste compartimento e que desencadeia erosão, deslizamento e assoreamento dos canais de drenagem. BONZI, 2015, p. 112)
  21. Áreas tabulares e relativamente planas favoráveis à ocupação urbana Schutzer

    (2004, 2012a) recomenda o fomento da permeabilidade para que se garanta a qualidade dos processos naturais de infiltração, percolação e filtragem das águas pluviais. Esses processos são responsáveis pelo reabastecimento do lençol freático e das nascentes, retardando ainda a chegada da água da chuva aos canais de drenagem. Outra medida importante é o controle do escoamento superficial, processo que como se sabe é incentivado pela impermeabilização do solo. (BONZI, 2015, pp. 110 e 111) Áreas íngremes de vertentes das altas colinas A combinação da declividade com índices pluviométricos significativos potencializa os deslizamentos. Idealmente deveria ser mantida em estado natural ou densamente arborizada. Esse compartimento pode abrigar praças e parques, desde que feito terraceamento para controlar o escoamento superficial e tornar a topografia acessível às pessoas. (BONZI, 2015, p. 111) Nascentes Segundo Schutzer (2004, p.108-109), anfiteatros de drenagem são espaços da natureza por excelência e não deveriam ser ocupados, podendo, no entanto, ser aproveitados como parques e áreas de lazer. Se ocupados, deve ser dada atenção ao controle do escoamento superficial, processo natural predominante neste compartimento e que desencadeia erosão, deslizamento e assoreamento dos canais de drenagem. BONZI, 2015, p. 112) Planícies aluviais ou várzeas São áreas baixas e planas, com solos permanentemente úmidos e que recebem água e sedimentos dos demais compartimentos. Nesta zona predomina o armazenamento de água sobre os processos de infiltração (muito limitada devido à proximidade do lençol freático) e de escoamento superficial (praticamente limitado ao escoamento concentrado nos corpos d’água). Podem abrigar parques com vegetação densa, lagos e espaços institucionais de múltiplo uso. A ocupação é possível em trechos amplos, contanto que nos compartimentos à montante exista boa permeabilidade do solo. (BONZI, 2015, p. 112)
  22. Diagrama esquemático de jardim de chuva. Adaptado de http://www.portlandoregon.gov/bes/article/’127474. Acessado

    em 27/04/2015. Jardim de chuva Microdrenagem Rebaixado Escoamento superficial Infiltração Limpeza da poluição difusa (da água da chuva) Controle da umidade do ar Evapotranspiração Metabolismo vegetal Construídos com vegetação Possuem extravasores Podem estar associados ao sistema viário (traffic calming) Locais de implantação: Predomínio de infiltração: as “áreas tabulares”.
  23. . Canteiro pluvial Microdrenagem Jardins de chuva menores Podem dispensar

    a infiltração Locais de implantação: Predomínio de infiltração: “áreas tabulares” Predomínio de evapotranspiração: “planícies aluviais”, Predomínio de controle do escoamento: “nascentes” e “áreas íngremes das vertentes das altas colinas” para evitar processos erosivos, deslizamentos e assoreamento das galerias pluviais. (BONZI, 2015, p. 115) Diagrama esquemático de canteiro pluvial de infiltração. Adaptado de http://www.portlandoregon.gov/bes/article/127476 e http://theintertwine.org/adventures/storming- downtown-portland. Acesso em 02/07/2015.
  24. Biovaleta Microdrenagem Faixas lineares rebaixadas Construídos com vegetação Escoamento da

    água da chuva Compor sistema com diferentes tipologias(inclusive convencionais) Infiltrar a água do solo Limpeza da poluição difusa carreada pelo escoamento superficial Desacelera o escoamento das superfícies impermeabilizadas Captura e sedimentação de material que diminuem a capacidade hidráulica das galerias de águas pluviais ou contaminam os cursos d´água Controle da umidade Locais de implantação: Toda bacia hidrográfica Diagrama esquemático de biovaleta. Adaptado de http://www.portlandoregon.gov/bes/ar ticle/127473. Acesso em 27/04/2015.
  25. Lagoa pluvial Armazenamento do excesso da água da chuva Extravasamento

    dos canais fluviais Aumento da umidade do ar (lâmina d´água) Limpeza da poluição difusa carreada pelo escoamento superficial Habitats para a fauna Áreas de lazer e de recreação pública Locais de implantação Predomínio de armazenamento de água: “várzeas” Predomínio de controle sobre escoamento superficial com impermeabilização: “nascentes” e “áreas íngremes das vertentes das altas colinas” Esquema de uma lagoa pluvial. Fonte: CORMIER; PELLEGRINO, 2008, p 134.
  26. Cisterna Captar e armazenar a água da chuva Redução do

    escoamento superficial Reutilização da água para irrigar jardins e hortas comunitárias e em qualquer atividade que não exija que a água seja potável Descentralização do abastecimento de água Locais de implantação: Todos os compartimentos Diagrama esquemático de cisterna. Fonte: http://www.portlandoregon.gov/bes/ar ticle/378190. Acesso em 27/04/2015.
  27. Teto verde O uso de vegetação sobre lajes e telhados

    Classificados em: Extensivos: leves, com seção de substrato entre 5 e 15cm Intensivos: entre 20 e 60cm Absorve água da chuva Reduz o efeito da ilha de calor Contribui para a eficiência energética das edificações Cria habitats para a fauna e até estendem a vida útil da impermeabilização de lajes Locais de implantação: Independe das características naturais Diagrama esquemático de teto verde. Adaptado de http://www.portlandonline.com/shared/cfm/image.cfm?id=78405%3E. Acesso em 27/04/2015.
  28. Pavimento drenante (ou permeável) Infiltração da água no solo Blocos

    intertravados Paralelepípedos Blocos vazados Brita Pedriscos Locais de implantação: Predomínio de infiltração: “áreas tabulares” Evitar nas “várzeas” Esquema de pavimento intertravado. Fonte: http://solucoesparacidades.com.br/saneamento/pavimento-permeavel/. Acesso em 06/06/2014. Esquema de pavimento permeável. Fonte: http://solucoesparacidades.com.br/saneamento/pavimento-permeavel/. Acesso em 27/04/2015.
  29. Córrego renaturalizado (ou reabilitado) Recuperar cursos d´água canalizados Também chamado

    de “daylighting” Qualidade da água melhora devido à exposição ao ar, sol e vegetação Minimiza inundações devido a: Aumento da capacidade hidráulica do canal Diminuição da velocidade do escoamento Criação de habitats para fauna Muitas vezes é necessário destamponar e projetar o novo leito: de maneira sinuosa (criando meandros adequados ao local) com revestimento rugoso (retardar a velocidade da água) e patamarizado (dissipar a energia hiráulica) Manter a antiga galeria como sistema de apoio que recebe o extravasamento do novo canal durante precipitações extremas Articular a um parque linear : ativar funções ecossistêmicas Contribui com a recarga de aquíferos e com a manutenção de uma vigorosa vegetação lindeira beneficiada com a significativa umidade do solo Locais de implantação: “Várzea”
  30. Córrego renaturalizado (ou reabilitado) Recuperar cursos d´água canalizados Também chamado

    de “daylighting” Qualidade da água melhora devido à exposição ao ar, sol e vegetação Minimiza inundações devido a: Aumento da capacidade hidráulica do canal Diminuição da velocidade do escoamento Criação de habitats para fauna Muitas vezes é necessário destamponar e projetar o novo leito: de maneira sinuosa (criando meandros adequados ao local) com revestimento rugoso (retardar a velocidade da água) e patamarizado (dissipar a energia hidráulica) Manter a antiga galeria como sistema de apoio que recebe o extravasamento do novo canal durante precipitações extremas Articular a um parque linear: ativar funções ecossistêmicas Contribui com a recarga de aquíferos e com a manutenção de uma vigorosa vegetação lindeira beneficiada com a significativa umidade do solo Locais de implantação: “Várzea” Em Seul, o fundo do vale do córrego Cheonggyecheon foi, por 40 anos, ocupado por habitações precárias. Em 1976, foi totalmente tamponado dando lugar a uma avenida. Em 2003, a avenida foi removida e o córrego recuperado ao longo de 5,8km. A obra custou cerca de US$ 281 milhões e levou dois anos para sua conclusão
  31. São Paulo e o Rio 14.10.2010 | Texto: Bruno Weis

    | Ilustração: Fujocka sobre fotos de Gabriel Rinaldi http://revistatrip.uol.com.br/revista/193/especial/sao-paulo-e-o-rio.html Vale do Anhangabaú, terça-feira, 12 de maio de 2020, 16h42