A evolução das tecnologias de informação permite-nos investigar a partir de casa, dispensando deslocações aos arquivos. No entanto, quem se inicia no campo é desencorajado pela baixa indexação dos registos, apesar de iniciativas com muito mérito.
Recentes avanços em sistemas como o Transkribus ou o CAI da FamilySearch, apontam para um futuro com indexação automática, apesar de alguns desafios: o Transkribus apesar de ler a informação, não a indexa, e o CAI, apesar da vasta cobertura, restringe o acesso às fontes. Talvez a solução para este problema passe por uma colaboração entre as instituições e o público. A solução mais simples seria desbloquear o CAI. Outra seria a criação de um sistema partilhado de indexação por voluntários e arquivistas, com aprovação destes últimos.
Felizmente existem outras aplicações práticas onde os sistemas como o ChatGPT podem já ser bastante úteis como a elaboração de textos ou a descrição do contexto histórico da vida dos nossos antepassados.